Há três coisas que você faz geralmente pelos outros que acabam destruindo com a sua confiança e com a sua saúde financeira. Por isso, eu quero destrinchar três tipos de comportamento autodestrutivo que você necessita abandonar o quanto antes.
Essa mudança de padrão é indispensável para que você também seja capaz de se libertar de algumas crenças limitantes e alcançar o seu verdadeiro potencial, vivendo uma realidade muito mais próspera e feliz. Afinal, esse é o nosso grande objetivo, não é?
3 tipos de comportamento autodestrutivo que você deve abandonar
1 – Emprestar dinheiro
Provavelmente, você se sente tentado a fazer isso constantemente. Isso pode acontecer porque outras pessoas já fizeram isso por você ou dependendo de quem lhe pede. Afinal, como recusar o pedido de um amigo, um familiar ou um colega de trabalho próximo?
Mas, Quando você empresta dinheiro para alguém está colocando em risco a sua saúde financeira e até a relação com esse alguém. Lembrando que quem foi feito e possui estrutura para empréstimo é banco, não é?
Se o seu amigo está pedindo ajuda a você porque não conseguiu dinheiro em um instituição financeiro, já não é bom sinal! Além disso, se ele está precisando de dinheiro é mais um motivo para recusa!
Normalmente, as pessoas pedem emprestado quando não tem um controle financeiro adequado. Então, a chance de você estragar a amizade por conta disso é muito grande. E adivinha como eu sei disso? Sim, eu já cometi esse erro.
Mas você pode estar se questionando: “e quando a pessoa realmente está precisando de uma ajuda por causa de alguma emergência? Então, eu recomendo que você dê e não empreste esse dinheiro.
Dê o dinheiro, não empreste!
Dar dinheiro para alguém não tem problema, não! Isso não configura como um comportamento autodestrutivo, já que você não cria atrito e tampouco expectativa de esperar por esse dinheiro de volta.
Se você deu o dinheiro e a pessoa acabou lhe pagando quando tudo se normalizou, excelente! Senão, você está livre e pronto para seguir a sua vida e a relação com esse indivíduo.
Só que fica o alerta: quando uma emergência pega alguém sem reserva financeira, é indicativo que não se preparou ao longo da vida. Imprevistos acontecem com todo mundo e a gente precisa se esforçar para saber lidar com eles de alguma forma.
E quando eu considero emprestar? Nunca? Não, você pode fazer isso quando há o pedido para empreender ou para fazer um negócio crescer. Além disso, eu sei que o meu dinheiro está em risco.
Ou seja, eu me permito investir nessa ideia e estou ciente que possa tanto ganhar quanto perder tudo. Mas se for para somente para pagar dívida, o empréstimo está fora de cogitação.
2 – Ajudar as pessoas
Sim, eu sei que esse tópico vai despertar muita polêmica. Por isso, eu peço que você preste atenção nos meus argumentos antes de qualquer julgamento.
Provavelmente, você está pensando: como assim? Como ajudar as pessoas é um tipo de comportamento autodestrutivo? Para esclarecer, eu quero contar uma história.
Em um período de festas de final de ano, um repórter de um TV francesa perguntou a um morador de rua como ele estava se sentindo ao receber as doações de tantas pessoas nesse período do ano.
O sujeito reclamou porque disse que nunca pediu para as pessoas, que chegavam a lhe acordar durante a noite para oferecer comida, roupas e outras doações. O morador de rua declarou que queria apenas “dormir” sem ser perturbado.
Obviamente, essa reportagem gerou enorme repercussão e muitas pessoas se sentiram ofendidas pela reposta do morador de rua que estaria “supostamente” desdenhando da ajuda recebida.
Na verdade, a gente precisa compreender essa situação adequadamente. Há 3 papéis que a gente se envolve na vida: vilão, vítima e herói e nenhum deles é realmente positivo para se estar.
No papel de herói, você está fazendo pelo outro, mas não por causa do outro. Você faz uma ação por si mesmo. O que te motiva a ajudar – e essa constatação pode doer um pouquinho – é a sensação de bem estar proporcionada.
Basicamente, quando a gente faz uma caridade, a gente costuma se sentir muito bem consigo mesmo, não é? Então, esse é o grande problema!
Você deve ajudar sim, quando as pessoas pedem a sua ajuda. Caso contrário, você está fazendo unicamente por você. E isso a gente faz em casa, na rua e quase todos os lugares. É preciso existir equilíbrio em uma relação, inclusive na questão de dar e receber.
3 – Impor a sua opinião em forma de conselho
Outro tipo de comportamento autodestrutivo é tentar impor a sua opinião disfarçada de conselho. Sabe quando a pessoa que dá a sua opinião e apenas sossega quando todo mundo faz tudo de acordo com a sua vontade?
Então, esse é um problemão! Eu sigo uma tese de que “prefiro ser feliz a estar certo”, só que muita gente quer estar certo e poder dizer “eu avisei”.
Sendo assim, essa pessoa sempre vai tentar impor a sua percepção de maneira forte e sem levar em conta que a sua visão de mundo é diferente das demais.
Infelizmente, esse tipo de postura somente vai gerar sofrimento porque quando você procura impor a sua opinião acima de tudo acaba por tirar a sua paz e daqueles que estão a sua volta. E quando não se é atendido plenamente, se sente frustração e muita raiva.
Então, eu nunca gosto de dizer que algo está certo ou errado. Porque quando eu faço isso, eu estou considerando que o mundo é preto e branco. E isso não é verdade. Se o mundo tem uma cor, essa cor é cinza.
Como escreveu Marinho Guzman:
“Nem tanto ao mar, nem tanto ao céu (…)
Não tenha tanta certeza de nada.
Não busque a única certeza da vida porque ela vai acabar com você…”
Ficou com alguma dúvida para superar algum tipo de comportamento autodestrutivo? Basta rever o vídeo abaixo quantas vezes quiser!
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