Irregular neste começo de temporada, ainda que seja o líder do seu grupo no Campeonato Paulista, o Santos inicia nesta terça-feira a sua trajetória na Copa Libertadores precisando melhorar a produção ofensiva em duelo com um novato na competição. A partir das 19h15, o time visita o argentino Defensa y Justicia, no Estádio Norberto Tomaghello, em Florencio Varela, nos arredores de Buenos Aires.
Santos e Defensa y Justicia fazem parte do Grupo G, que também conta com o Olímpia e o Delfin, do Equador. E ambos se classificaram para a disputa do torneio continental depois de serem vice-campeões brasileiro e argentino, respectivamente, na última temporada.
Essa coincidência, porém, se opõe a trajetórias bem diferentes. Afinal, enquanto o Santos é um protagonista histórico da Libertadores, com títulos conquistados em 1962, 1963 e 2011, além do vice-campeonato de 2003, enquanto o Defensa y Justicia fará a sua estreia na competição.
Apesar do histórico positivo, o Santos faz um início de temporada bastante apagado. O time somou apenas 50% dos pontos disputados nas oito primeiras rodadas do Campeonato Paulista, com só três vitórias, desempenho que até é suficiente para colocar o time na liderança do seu grupo, o A, mas já colocou o técnico Jesualdo Ferreira sob pressão.
Esse cenário foi em parte amenizado pela atuação no empate por 0 a 0 com o Palmeiras, no último sábado, mas o clássico também expôs um dos principais problemas da equipe em 2020, a fragilidade do setor ofensivo, com apenas seis gols marcados. E não fez nenhum nas últimas três partidas.
“Muitas vezes, os resultados não estão de acordo com o que a equipe é capaz de fazer. Vamos para ganhar, não para participar. Vamos ver como recuperamos, como os lesionados recuperam e ver a melhor equipe para o jogo”, disse Jesualdo, questionado por não conseguir repetir a ofensividade vista no Santos de 2019 com Jorge Sampaoli.
Melhorar o desempenho do ataque será fundamental para o time ter êxito na volta à Libertadores após ficar fora da competição em 2019. Mas os maiores problemas para Jesualdo escalar o time estão no sistema defensivo, que sofreu baixas na partida contra o Palmeiras, sendo a principal delas o volante Alison, que nem viajou para a Argentina por causa de dores no joelho direito. Nesse caso, Evandro é o favorito para substituí-lo. E Madson deve receber uma chance na lateral direita, substituindo Pará.
O lateral-esquerdo Felipe Jonatan também se lesionou – sofreu um trauma no tornozelo esquerdo -, mas está em tratamento para encarar o Defensa y Justicia. E a sua ausência forçaria uma improvisação, do zagueiro Luan Peres, pois o elenco não conta nesse momento com outro jogador da sua posição. Mas a tendência é que o lateral tenha condições de atuar.
Rival do Santos nesta terça, o Defensa y Justicia é dirigido por Hernán Crespo, um histórico artilheiro argentino. Ele é o sucessor de Sebastián Beccacece, que trocou o clube pelo Racing após conduzi-lo ao vice-campeonato nacional na temporada 2018/2019. E o time vem de bom resultado no fim de semana, tendo empatado por 1 a 1 no Monumental de Nuñez com o River Plate, um resultado que embolou a briga pelo título nacional entre o seu último oponente e o Boca Juniors, além de tê-lo mantido entre os dez primeiros colocados.
Sem problemas de lesão, o Defensa y Justicia deve repetir a escalação que atuou no fim de semana na partida desta terça. E para um jogo histórico, contará com o Estádio Norberto Tomaghello, com capacidade para 18 mil pessoas, lotado, pois os ingressos estão esgotados para a estreia do time e do Santos na Libertadores.
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